Nintendo - 07/12/2010

[Review] Donkey Kong Country Returns


Você não odeia quando um bando de seres em formatos de instrumentos musicais invadem a floresta hipnotizam todos os seus amigos animais, e ainda por cima rouba seu tesouro de bananas? É assim que começa o novo jogo da franquia Donkey Kong, que depois de tanto tempo sem um jogo decente (muito tempo mesmo), volta triunfante nas mãos da já consagrada pelo seu trabalho quase que perfeito com a trilogia Prime, a Retro Studios.

O Retorno dos macacos da Nintendo

Voltando um pouco no tempo, nos tempos de ouro do Super Nintendo, época em que a "guerra" dos consoles era entre Nintendo de Mario Bros e Sega de Sonic, a disputa era grande porém o console da Nintendo tinha uma grande vantagem, além de Mario, Zelda e Metroid, que sempre foram os carros chefes da empresa, uma produtora chamada Rare estava trabalhando em um certo jogo sobre macacos. E assim nasce um dos maiores clássicos da história dos videogames: Donkey Kong Country. O jogo dos macacos que na época era sinônimo de qualidade gráfica, pelo fato de usar uma técnica até então nova de usar gráficos em 3D pré-renderizados, isso era uma absurdo para um console de 16-bits.


Donkey Kong Country Returns veio com a promessa de voltar as suas origens, com gráficos bem trabalhados, grande dificuldade e um controle simples. A Retro Studios prometeu e cumpriu bem, no jogo você controla Donkey Kong e conta com ajuda de Diddy que tem uma espécie de mochila a jato nas costas... Por falar em costas, Diddy fica nas costas do gorilão Donkey, porém você não controla Diddy como nos antigos jogos (um erro na minha opinião), apenas no modo multijogador que cada jogador controla um macaco, mas não é a mesma coisa.


"Donkey Kong Country Returns é um jogo extremamente viciante. Se antes você era fã de Donkey Kong, ficará ainda mais jogando sua versão Returns. Para mim, é fascinante como Donkey Kong consegue ter gráficos tão bonitos, e um desenho tão definitivo. Donkey Kong tem uma característica única, que nenhum outro jogo conseguiria imitar... fora o fato da não-violência, trazendo o jogador sem utilizar de métodos realísticos para matar ou atirar em pessoas (método em que apenas a Nintendo é líder). Ao mesmo tempo em que o jogo se tornou bonito, ele continua difícil como sempre. A nova grande variedade de movimentos que Donkey pode fazer, só torna o jogo mais divertido, e o modo multiplayer promete tantas risadas quanto New Super Mario Bros. Recomendo o jogo a todos!" - Mario Toledo


Desafios dignos dos primeiros jogos

Quando você pensa em Donkey Kong Country, você lembra dos macacos é claro e também na dificuldade que era difícil. Em Donkey Kong Country Returns não é diferente, falo com sinceridade quando falo que este é o jogo mais difícil do Wii, não é de se estranhar você ficar "empacado" em uma fase por horas, perder dezenas de vidas, aconselho a você a dar uma pausa de 15 minutinhos, ir tomar banho, fazer um lanche e depois voltar de cabeça fria... Digo por experiência própria, eu mesmo fiquei preso em várias fases, foi apenas dar uma refrescada na cabeça que voltei e passei a fase de primeira. Isso que é surpreendente no jogo, você perde por sua causa e não por uma I.A imbecil ou uma fase mal planejada, você morre por incompetência sua, assim como nos jogos antigos. Nesse quesito tiro meu chapéu para a Retro Studios.



Outro ponto alto do jogo são os controles, que foram muito bem adaptados, você por optar pela combinação Nunchuk+Wiimote ou apenas Wiimote, não sei se é compatível com o Classic Control, porém se não for você não perde em nada, a jogabilidade é muito gostosa. Gostei mais de jogar apenas com o Wimote que me lembra os tempos de Super Nintendo. O único "erro" que consigo destacar é o que já havia comentado no começo dessa análise, o fato de o jogo ser todo focado no Donkey, o fato de você não jogar com o Diddy é um pouco frustrante.

"Como fã da série Donkey Kong Country, desde o anúncio do jogo me senti profundamente animado e entusiasmado com este jogo, pois foi uma série que cresci jogando, e ainda hoje jogo bastante, tanto que não perdi a oportunidade de ir no evento de lançamento e jogá-lo antes de toda essa galera da N Party que tem Wii menos eu. Lá só pude comprovar o que já esperava: um jogo muito bom, que provavelmente será um dos motivos que me faça adquirir um Nintendo Wii em breve, pois manteve a característica marcante da série que eram os desafios, embora tenham adicionado coisas infelizes como os corações, mas fiquei bastante animado com outras inovações como a tela de profundidade! Esse jogo até Cranky Kong joga e sai feliz." - Lobim


Como sempre de arrasar

Não podia ser diferente os gráficos do jogo segue a "moda" do 2.5D, com gráfico em 3D porém o jogo em plataforma 2D, a Retro Studios soube aproveitar o efeito de profundidade nas fases que é sensacional, e é muito bem explorada, com trocas repentinas durante a fase. O design de todas as fases estão lindas com bastante originalidade, e dando um show a parte com as fases minimalistas. A volta do Rambi, o rinoceronte, que marcou época na trilogia do console de 16-bits. Porém nem tudo são flores, em Donkey Kong Country Returns os macacos não se molham... É, não tem fase aquática neste jogo.











Retro Studios fez o que esta na cartilha, fez uns remixes das musicas clássicas e acrescentou musicas muito divertidas, porém nada memorável, nada que faça você chorar ao escutar, como são as músicas dos primeiros jogos.


Concluindo o que já havia dito em toda a análise, Donkey Kong Country Returns é um dos melhores jogos do Wii, com um dificuldade perfeita, gráficos excelentes e jogabilidade de dar inveja a qualquer um, que a Retro Studios faça o mesmo o que fez com Prime e faça uma trilogia, já que a própria tem muitas cartas na manga ainda, como as fases aquáticas as outras montarias e os outros personagens que podem aparecer também, quem sabe? No final, o gorilão voltou com tudo e mostrando que tem tanto carisma quanto nosso querido bigodudo italiano.




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