Nintendo - 30/08/2014

Corra com Diddy, Banjo e Conker em Diddy Kong Racing para N64!


Se você esteve ligado na N-Party nos últimos dias, com certeza viu o grande “boom” que que as novas DLCs de Mario Kart causaram no mundo dos ganes. O motivo disso é óbvio, além de finalmente a Nintendo se despontar seriamente no ramo das DLCs (antes ela havia tentado com Super Luigi U, que acabou virando um jogo próprio e com Pikmin 3) a possibilidade de ter um Mario Kart atualizado com novas pistas e personagens durante uma geração inteira é simplesmente incrível.

Então o retrô de hoje vai tratar de um jogo que começou com uma fama de ser uma cópia de Mario Kart (com razão, pois muitas cópias existiram e ainda estão sendo criadas), mas que se mostrou como um jogo original e de excelente qualidade. Estou falando de Diddy Kong Racing, um grande jogo para Nintendo 64.

A RARE no começo de seu ápice
Todos aqui estão cansados de saber que a RARE e a Nintendo fizeram umas das parcerias mais produtivas para o mundo dos games de todos os tempos. Começando com o divisor de águas que foi Donkey Kong Country até o seu auge em Conker Bad Fur Day, foram todos grandes clássicos, mas sua consolidação na história do vídeo game começou com dois jogos, Golden Eye e Diddy Kong Rancing.

Repare que dois personagens famosos da RARE deram as caras primeiro em DKR!

Como eu disse nos primeiros parágrafos, DKR ao ser anunciado foi encarado como uma cópia barata de Mario Kart, e convenhamos, as semelhanças são gritantes, mas apenas quando o se joga é que vemos o imenso potencial deste que se tornaria um clássico do N64

Macacos Voando!
Se Mario kart diversificou seus veículos apenas em sua versão para o Wii, introduzindo as motos na série, DKR já em 1997 contava com três veículos diferentes. Um kart, obviamente, um barco e um avião. A grande sacada nesse ponto é que os três nos ofereciam jogabilidades diferentes. O avião, por exemplo, podia passar facilmente por diversos obstáculos que os karts tinham que enfrentar, mas fazer curvas com ele era algo bem difícil.

E essa diversificação pode ser vista também nas pistas. Algumas delas só podem ser jogadas por um tipo específico de veículo, mas existem algumas que dão suporte aos três, e estas possuem caminhos e obstáculos diferentes para cada um deles, fazendo com que praticamente apenas um circuito tenha seu trajeto triplicado, pois com cada veículo diferente um traçado diferente pode ser jogado.


A história difere também dos jogos convencionais (tanto porque dificilmente um jogo de corrida tem história), ela é a seguinte: Uma ilha pacífica, chamada Timber's Island, foi invadida por um porco maldoso, chamado Wizpig. Os moradores da ilha resolveram desafiá-lo para uma corrida. Drumstick, o melhor corredor da ilha, perdeu e foi transformado num sapo pelos poderes de Wizpig. Cabe agora aos moradores da ilha desafiar o porco do mal para expulsa-lo de sua terra natal.

Ainda existe um ponto em DKR que o difere extremamente de Mario Kart: o modo sigle player. Enquanto Mario Kart sempre teve seu foco no multiplayer, DKR oferece um mapa a ser explorado e desafios dignos de games de plataforma. Ele é muito mais completo e desafiador para se jogar sozinho do que qualquer Mario Kart. Hoje isso é irrelevante, pois com o advento das partidas online nunca se está sozinho, mas em 1998, quando a internet dava seus primeiros pulsos, era algo a se levar em conta.

Sempre tenho saudade dos cartuchos do N64

Um grande clássico
DKR teve um caminho difícil até se consolidar. Foi taxado como cópia e visto com muito preconceito. Porem provou por si só que era um jogo único e de grandes qualidades. No mundo de hoje, onde o mercado de games é tomado por uma enxurrada de continuações, nos falta mais jogos que possam se provar como grades sem ter um legado do nome de uma série por traz.

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