Nintendo - 26/06/2014

[Retrô] Liberte a Galaxia do Sombrio Império em STAR WARS: Rogue Squadron


Ah! Os bons tempos do Nintendo 64! Como tenho saudades daquela época! Uma época mais simples, sem preocupações! Embora tivesse obtido meu N64 um pouco tarde, isso não me impediu de aproveitar muitos dos clássicos deste incrível console, um destes, vou relembrar com vocês agora, e ele não nada mais nada menos que Star Wars Rogue Squadron.

Que saudade dos Cartuchos!
Lembro como se fosse hoje: meu aniversário de 15 anos estava chegando e eu estava com minha irmã perto de uma locadora de vídeos decadente, a qual estava vendendo os jogos de diversos consoles que havia locado por anos. E lá estava Star Wars Rogue Squadron, com a nave X-Wing estampada na frente de sua caixinha. Eu como fã de Star Wars não resisti ao ver o cartucho, e equipado de toda a minha cara de pau, pedi à minha irmã que me desse aquele cartucho de presente de aniversário.

Sempre vou ser grato à minha irmã, pois, naquele dia além do Rogue Squadron eu também ganhei 007 the World is not Enough. Bons tempos.


Foi um grande aniversário!


Long time ago...
Rogue Squadron foi uma das melhores experiências que eu tive no meu N64, até hoje ele é o único jogo que fez travar meu console por aquecimento, após uma manhã e uma tarde inteiras jogando. Mais por que tudo isso? Vou explicar nos próximos parágrafos.

O jogo possuía gráficos lindos para a época, melhorados ainda mais com o auxilio do cartucho de expansão, o deserto na primeira fase era extremamente extenso, e os cenários apenas melhoravam com o passar das fases. Mas como todo jogo de N64, Rogue Squadron sofria pela falta de texturas e de cutscenes devido ao pouco espaço no cartucho.


A jogabilidade era primorosa, a precisão na hora de pilotar as naves era muito grande, tamanha era a qualidade que até hoje muitos jogos do gênero não se equiparam a Rogue Squadron. Quando selecionada uma missão o jogo lhe permitia usar apenas a nave que ele indicava, porem ao passar as missões posteriores, mais naves eram liberadas para as missões antigas.

Isso tonava as coisas muito interessantes. Por exemplo, na primeira missão o jogo disponibiliza a X-Wing para você pilota-la, que permitia passar pela missão tranquilamente, mas, conforme o jogo avançava, a poderosa V-Wing era liberada, esta possuía armas mais avançadas e capacidade de manobra melhorada, o que facilitava muito a obtenção das medalhas de ouro.

     Utilizando um código você pode jogar até com a Millenium Falcon, mas não vai conseguir nenhuma medalha com ela!

“Medalhas de ouro? Que medalhas de ouro?” você deve estar se perguntado. Rogue Squadron recompensava com medalhas as missões cumpridas, dependo dos objetivos traçados, como por exemplo: precisão de tiro, inimigos abatidos, tempo gasto na missão, aliados abatidos, etc. Essas medalhas abriam três novas missões extras ao fim do game. A dificuldade do jogo era mascarada, pois, embora a jogabilidade fosse excelente, conseguir as ultimas medalhas de ouro dispendia muitas horas livres e uma carga dobrada de paciência.

A Trilha sonora contava com a maestria dos temas de Jonh Williams. Com os grandes clássicos dos filmes presentes em sua soundtrack e muitas músicas inéditas. Os efeitos sonoros e a dublagem traziam uma imersão ao universo do jogo que apenas outros poucos jogos haviam conseguido até então.  


"Todos comigo agora, para o lado sombrio"

It's a Trap!
A historia do jogo segue paralela aos filmes, passando por toda a trilogia clássica, como havia feito Shadow of the Empire antes, e como é costumeiro na franquia de Star Wars, as histórias do universo paralelo são melhores que a dos filmes (algumas, não todas). É muito bom acompanhar a queda do Império Galático a bordo das naves mais incríveis de toda a série. Por isso se tiver chance, além de jogo, leia os quadrinhos também, são histórias muito bem feitas.

Rogue Squadron me remete a tempos mais simples, onde a diversão era o que mais importava em um game, antes de contarmos FPSs ou o quão Surround um jogo poderia ser. Os tempos das velhas TVs de tudo (tá legal, disso eu não sinto saudade), foram bons tempos.


Rogue Squadron teve duas sequências para GameCube, excelentes jogos inclusive, o segundo consegue até mesmo superar o primeiro, e sempre aparece na lista de melhores jogos no console. Infelizmente hoje, como a EA está produzindo o novo Star Wars Batlefront, a possibilidade de um novo Rogue Squadron surgir em console da Big N é muito pequena, o jeito, então, é tirar a poeira do velho N64 e relembrar esse grande clássico do fim dos anos 90, e aguardar pelo lançamento de Star Wars Episode VII em 2015, até lá: “Que a força esteja com você.” 

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