[Retrô] [SNES] Teenage Mutant Ninja Turtles IV - Turtles In Time
Por Caio Gomes
Quando falamos sobre Tartarugas Ninja, não tem como negar a influência que a série teve e ainda tem na infância de muitas pessoas. E quando uma série de tal magnitude migra para os vídeos games, o impacto cultural cresce ainda mais.
As Tartarugas Ninja surgiram pela primeira vez nos quadrinhos em 1984, criado por Peter Laird e Kevin Eastman. Mas para muitos e principalmente aqui no Brasil, o sucesso veio mesmo com a exibição do desenho animado de 1987 (dublado pelo excelente e saudoso estúdio Herbert Richers) e foi desta forma que a série conquistou um legião de fãs.
Tartarugas Ninja em todos os cantos!
E com o desenho fazendo um sucesso estrondoso, é claro que surgiria brinquedos. Mas não foi só isso, houve um verdadeira febre, e sendo assim, surgiram os mais diferentes itens: shampoo, biscoitos, máscaras de carnaval, mochilas e muito mais. Encontrar itens para expandir o universo das tartarugas fora das telinhas foi o que não faltou para os fãs e para desespero de muitos pais.
O Jogo
Se tivesse uma lista com as franquias que tiveram um grande leque de jogos lançados para diversas plataformas nos anos 80 e 90 com certeza Tartarugas Ninja estaria entre elas. A quantidade de jogos lançados é extensa, e sem dúvida o Turtles In Time está entre os mais memoráveis.
A jogabilidade é simples: dentro da famigerada fórmula dos beat 'em ups (clássico estilo 2D em que você sai pelas ruas espancando os vilões), você escolhe uma das tartarugas, Leonardo, Donatello, Michelangelo e Rafael, e após a escolha, você parte para a pancadaria!
A história é bem simples também: o clássico vilão Destruidor decide apenas, no meio de um evento (cujo a apresentadora é a querida repórter April), roubar a estátua da Liberdade. E para salvar o dia, cabe então às nossas queridas tartarugas irem ao resgate da estátua, e darem um sopapos em seu grande rival.
Jogabilidade e outras peculiaridades
O estilo Beat 'em up, hoje em dia esquecido, permanece ativo apenas na mente dos nostalgistas ou daqueles que buscam conhecer jogos antigos. Nos anos 80 e 90, este gênero possuía um gigantesco acervo para todas as plataformas existentes até então. E para que um jogo se destacasse, ele teria que possuir detalhes exclusivos ou algum fator novo que os jogos na época não tinham, certo?
Pois bem, um dos elementos que tornaram Turtles In Time bem sucedido foram suas peculiaridades. É claro que o jogo possuía tudo aquilo que o clássico gênero exigia e também um jogabilidade repetitiva, mas isso nada comprometeu a qualidade do jogo.
Uma das peculiaridades dentro da jogatina é a possibilidade de jogar o inimigo direto para a tela. Espancar os capangas do Destruidor e depois jogá-los diretamente para a direção da tela, criou um momento de imersão dentro do jogo pouco visto para os padrões da época (em certo momento do jogo, tal elemento se torna essencial para derrotar um pequeno chefão) era simplesmente sensacional!
Outro fator curioso que o jogo possuía, e que aumentava o fator replay do game era o modo Versus. Infelizmente os únicos personagens para selecionar são apenas nossas queridas quatro tartarugas, mas isso não tira a diversão proporcionada. Se você jogava com seu amigo e ficava cansado de passar as fases, uma boa opção para sair dessa rotina era o modo versus. E por fim, o jogo também possuía o Time Trial Mode. Diversão e multiplayer duplamente garantidos.
A Trilha Sonora e os chefões
Elogiar uma trilha sonora com palavras é sempre muito difícil por que as músicas do jogo mencionado falam por si só. A trilha sonora original foi composta por um veterano dentro da franquia: Mutsuhiko Izumi, porém, a versão do Super Nintendo foi composta por Kazuhiko Uehara e Harumi Ueko.
Todas as canções representam com louvor todo o espírito da franquia: canções empolgantes, frenéticas, divertidas e relaxantes. Tais adjetivos são apenas uma tentativa de descrever uma trilha sonora tão grandiosa. Só ouvindo para entender o que foi expresso acima. Aproveite os próximos onze minutos com algumas das canções mais clássicas:
Outra peculiaridade digna de menção são os chefões. Assistir ao desenho e depois ir correndo ligar o vídeo game para espancar os famigerados vilões do desenho, era um sensação incrível. A série TMNT possui como vilão principal o Destruidor, claro. Porém, o Destruidor tem muitos parceiros e capangas que geraram e ainda geram muito carisma ou ódio, e eles são: Baxter Stockman, Cabeça-de-Couro (Leatherhead), Rei Rato, Krang, Bebop e Rocksteady, Slash, entre outros. Derrotá-los era muito prazeroso! Veja abaixo uma imagem com todos os vilões do jogo (incluindo os da versão para Arcade que não estão na versão do Super Nintendo):
Versão do Arcade X versão do Super Nintendo
O Jogo
Se tivesse uma lista com as franquias que tiveram um grande leque de jogos lançados para diversas plataformas nos anos 80 e 90 com certeza Tartarugas Ninja estaria entre elas. A quantidade de jogos lançados é extensa, e sem dúvida o Turtles In Time está entre os mais memoráveis.
A jogabilidade é simples: dentro da famigerada fórmula dos beat 'em ups (clássico estilo 2D em que você sai pelas ruas espancando os vilões), você escolhe uma das tartarugas, Leonardo, Donatello, Michelangelo e Rafael, e após a escolha, você parte para a pancadaria!
A história é bem simples também: o clássico vilão Destruidor decide apenas, no meio de um evento (cujo a apresentadora é a querida repórter April), roubar a estátua da Liberdade. E para salvar o dia, cabe então às nossas queridas tartarugas irem ao resgate da estátua, e darem um sopapos em seu grande rival.
Jogabilidade e outras peculiaridades
O estilo Beat 'em up, hoje em dia esquecido, permanece ativo apenas na mente dos nostalgistas ou daqueles que buscam conhecer jogos antigos. Nos anos 80 e 90, este gênero possuía um gigantesco acervo para todas as plataformas existentes até então. E para que um jogo se destacasse, ele teria que possuir detalhes exclusivos ou algum fator novo que os jogos na época não tinham, certo?
Pois bem, um dos elementos que tornaram Turtles In Time bem sucedido foram suas peculiaridades. É claro que o jogo possuía tudo aquilo que o clássico gênero exigia e também um jogabilidade repetitiva, mas isso nada comprometeu a qualidade do jogo.
Uma das peculiaridades dentro da jogatina é a possibilidade de jogar o inimigo direto para a tela. Espancar os capangas do Destruidor e depois jogá-los diretamente para a direção da tela, criou um momento de imersão dentro do jogo pouco visto para os padrões da época (em certo momento do jogo, tal elemento se torna essencial para derrotar um pequeno chefão) era simplesmente sensacional!
Outro fator curioso que o jogo possuía, e que aumentava o fator replay do game era o modo Versus. Infelizmente os únicos personagens para selecionar são apenas nossas queridas quatro tartarugas, mas isso não tira a diversão proporcionada. Se você jogava com seu amigo e ficava cansado de passar as fases, uma boa opção para sair dessa rotina era o modo versus. E por fim, o jogo também possuía o Time Trial Mode. Diversão e multiplayer duplamente garantidos.
A Trilha Sonora e os chefões
Elogiar uma trilha sonora com palavras é sempre muito difícil por que as músicas do jogo mencionado falam por si só. A trilha sonora original foi composta por um veterano dentro da franquia: Mutsuhiko Izumi, porém, a versão do Super Nintendo foi composta por Kazuhiko Uehara e Harumi Ueko.
Todas as canções representam com louvor todo o espírito da franquia: canções empolgantes, frenéticas, divertidas e relaxantes. Tais adjetivos são apenas uma tentativa de descrever uma trilha sonora tão grandiosa. Só ouvindo para entender o que foi expresso acima. Aproveite os próximos onze minutos com algumas das canções mais clássicas:
Outra peculiaridade digna de menção são os chefões. Assistir ao desenho e depois ir correndo ligar o vídeo game para espancar os famigerados vilões do desenho, era um sensação incrível. A série TMNT possui como vilão principal o Destruidor, claro. Porém, o Destruidor tem muitos parceiros e capangas que geraram e ainda geram muito carisma ou ódio, e eles são: Baxter Stockman, Cabeça-de-Couro (Leatherhead), Rei Rato, Krang, Bebop e Rocksteady, Slash, entre outros. Derrotá-los era muito prazeroso! Veja abaixo uma imagem com todos os vilões do jogo (incluindo os da versão para Arcade que não estão na versão do Super Nintendo):
Comparar as duas versões diretamente seria uma verdadeira covardia. É claro que a versão para os Arcades tem uma vantagem muito grande sobre a versão do Super Nintendo. Até mesmo por que o Arcade proporcionava diversas possibilidades que iam muito além da capacidade dos consoles de mesa daquela época. De forma alguma desvalorizo a versão do Super Nintendo ou supervalorizo a do Arcade. O que quero deixar claro aqui é a capacidade que um jogo pode ter, mesmo sendo um port. Na versão do console tem fase a menos? Sim. Tem chefões que não aparecem? Sim. Você consegue jogar com as quatro tartarugas na tela ao mesmo nos consoles? Pois é.
O que foi dito anteriormente é apenas uma amostra das diferenças. Mas para compensar tal fato, a Konami fez algumas adaptações: podemos encontrar fases bônus e algumas exclusivas apenas para quem jogou a versão para SNES. A qualidade foi mantida, e podemos afirmar que Turtles In Time está entre os melhores ports existentes na categoria Arcade/Console entre todas as gerações de games!
O que foi dito anteriormente é apenas uma amostra das diferenças. Mas para compensar tal fato, a Konami fez algumas adaptações: podemos encontrar fases bônus e algumas exclusivas apenas para quem jogou a versão para SNES. A qualidade foi mantida, e podemos afirmar que Turtles In Time está entre os melhores ports existentes na categoria Arcade/Console entre todas as gerações de games!
O Remake
Como fazer remakes está na moda atualmente em qualquer setor do entretenimento, infelizmente Turtles In Time não escapou dessa. Em 2009, a Ubisoft, atual detentora dos direitos autorais sobre os games, lançou para XBox Live Arcade e PSN, um remake em HD, intitulado de Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles In Time: Re-Shelled. Com gráficos atualizados para a geração atual, jogabilidade fiel ao original, e com vários bônus nostágicos, o game foi amplamente criticado na época do seu lançamento. O jogo não é de todo ruim, e vale a pena ser conferido por aqueles que amam o jogo original ou para aqueles que querem conhecer um estilo de jogo que praticamente dominou duas décadas dentro do universo dos games.
Cowabunga!
Independente dos games, quadrinhos, desenhos, ou qualquer outro segmento, as Tartarugas Ninja jamais serão esquecidas. 2013 e 2014 prometem muito ao universo das tartarugas: uma nova série animada foi confirmada pela Nickelodeon e sua estreia está bem próxima.
Com uma estreia prevista para os EUA em 6 de junho de 2014, um novo filme das Tartarugas está sendo feito. A direção está por conta de Jonathan Liebsman (Fúria de Titãs 2) e produção por Michael Bay. Grandes nomes no elenco estão confirmados: Pete Ploszek (Leonardo), Jeremy Howard (Donatello), Noel Fisher (Michelangelo), Alan Ritchson (Rafael), Megan Fox (April O'Neil), Danny Woodburn (recentemente ele apareceu no filme Espelho, espelho meu) fará o Mestre Splinter e por último, William Fichtner, que não tem personagem confirmado, porém, boatos afirmam que seja o Destruidor.
Apesar de pouco conhecido, os brasileiros podem encontrar as Tartarugas nos quadrinhos. A Panini está lançando em todo o território nacional as novas HQ's, publicadas pela IDW Publishing lá fora desde 2011. A coleção por aqui, se encontra atualmente no volume sete.
Por isso, caro leitor, se você ainda não jogou Turtles Time, encontre-o e apaixone-se por um universo incrível, imperdível e acima de tudo inesquecível! Corra atrás da animação original, vá atrás dos quadrinhos, assista ao filmes existentes e compartilhe o mesmo sentimento deste que vos escreve e de muitos que estão no mesmo caminho! Cowabunga!
Assista ao trailer oficial da nova série animada: