Esse título foi lançado em 1993 originalmente para o portátil Game Boy. Seu mapa gigante, inúmeros inimigos, dungeons, tornaram o jogo inesquecível e muito acima do que as pessoas esperavam ver em um Game Boy. A série já era famosa na época e sua recepção no portátil da Big N foi muito boa. Vendeu 3,3 milhões de unidades até 2004. Ficou entre os mais vendidos por 90 meses e arrecadou diversos prêmios, mas vamos ao que interessa!

História.

A história começa com o nosso herói Link viajando com uma jangada em alto mar, uma loucura, diga-se de passagem, quando começa uma tempestade muito forte e o derruba em uma ilha. Ele acorda na praia de um lugar desconhecido, onde ele encontra Marin e seu pai Tarin (mega criativo o pai dela não?), eles lhe contam que o lugar que ele se encontra é uma ilha chamada Koholint. Marin tem um grande sonho de um dia viajar o mundo e fica muito entusiasmada com o herói ao saber que ele veio do mundo fora da ilha. Quando Link consegue recuperar sua espada, uma coruja, a mesma que aparece em Ocarina of Time, conta a ele que o único modo de sair da ilha é acordar o Wind Fish que se encontra em repouso dentro de um ovo no alto de uma montanha. Para isso o herói deve reunir oito instrumentos musicais mágicos e tocá-los em frente o ovo. É claro que essa busca não será facilitada pelas entidades do mal presente na ilha e é ai que a história começa pra valer!

Jogabilidade.

A jogabilidade é muito simples, o jogador usa as teclas direcionais para movimentar o personagem e os botões A e B para usar os itens, geralmente a espada e algum item especial. Muitas pessoas reclamaram que era ruim ter apenas dois botões para tantos itens. Quem conhece a série já deve saber que a cada dungeon visitada, você recebe um novo item. Na hora de alterar itens para diferentes situações parece chato ter que apertar o menu e colocá-lo no botão A ou B, porem garanto que com o passar do tempo isso o jogador se acostuma e nem se sente mais desconfortável.

Trilha Sonora.

Como já é de praxe da série Zelda, a música é brilhante e inesquecível. Uma cena muito famosa é quando Link reúne os oito instrumentos e toca Ballad of the Wind Fish com o som dos oito instrumentos, é uma música linda. Além das músicas que o herói aprende com a ocarina que consegue, cada local tem músicas muito bem trabalhadas e marcantes. Mais um pra lista de jogos em que você não precisa colocar um heavy metal no ouvido para suportar a jogatina.

Gráficos.

A primeira versão do jogo possuía gráficos em preto e branco (pois eram as cores do Game Boy clássico), muitos reclamaram alegando que o jogo merecia cores, devido a sua riqueza de detalhes nos cenários. Devido a tantas reclamações nesse sentido e seu sucesso imbatível, o jogo rendeu uma nova versão totalmente colorida: The Legend of Zelda: Link’s Awakening DX lançado para o Game Boy Color. Uma digna versão de luxo, que contava com todas as qualidades de seu antecessor e ainda uma dungeon extra. O jogador que alcança o final dessa dungeon tem o direito de escolher entre uma roupa vermelha, que aumenta sua força, ou uma roupa azul, que aumenta sua defesa. A versão DX recebeu ainda mais prêmios e vendeu 2,2 milhões de unidades.

3DS

Rumores dizem que no serviço de virtual console para o 3DS. Link’s Awakening DX estará disponível e quem sabe sem sequer custo. Mais uma prova da qualidade desse título.

Avaliação Final

The Legend of Zelda: Link’s Awakening é um sucesso absoluto e que não envelhece, seja há18 anos ou semana que vem, o jogo é bom e lhe instigará a chegar até o final com muito orgulho. Quem for um bom jogador e não morrer nenhuma vez até derrotar o chefe final terá uma surpresa! Mas quem decidir roubar a loja do jogo (acredite é possível e você ficará tentado a fazer isso) terá uma surpresa não tão agradável ao fazê-lo. Espero que tenham gostado, até a próxima!