[Diário de um jogador] Super Mario Bros. 3 - Mundo 1
Por Mateus Beck

Saudações caros leitores, aposto que todos vocês (inclusive os organizadores do site) estão ansiosos para saber como funcionará o Diário de um jogador, a verdade é que podemos enrolar no primeiro post, mas no segundo não, é no segundo que a coisa começa pra valer.

Esqueci de citar no post anterior, mas eu tenho uma pôster gigante (60cm X 90cm) da revista Old! Gamer da Editora Europa do Super Mario Bros. 3, a foto do pôster vai estar no último post do Diário, que será somente o ano que vem, caso eu esqueça (cabeça de velho é complicada...), peço que coloquem nos comentários deste futuro post pedindo a foto do pôster. Por enquanto, vou liberar apenas a foto da capa dele, porque ele não é somente um pôster, nele há muitas informações interessantes sobre Super Mario Bros. 3, e ele vai ser um de meus ajudantes nesse diário de um jogador. Agora vamos ao diário... Observação: Estou com pretenções em deixar os posts da coluna Diários de um jogador como fixo ao sábados a noite (20:00), mas isso pode mudar, então fiquem atentos.

Confesso que logo a primeira vista o jogo é bem animado e convidativo, tem músicas bem marcantes e não é toa que todo show de Game Music que tocam Super Mario Bros. 3 o pessoal vai a loucura.
O mapa do 1º mundo é bem a cara do Mario, bem simples, como todo jogo da série. Só de jogar esse primeiro mundo, pude perceber muitas coisas que Super Mario World de SNES herdou deste jogo, nem eu sabia. Pude perceber uma presença forte da peninha no jogo, elemento característico e marcante deste jogo, onde o Mario se transforma em Raccon Mario (Mario guaxinim) e tem a capacidade de voar. O mundo em si havia seis estágios, uma fortaleza (Fortress) e um castelo, sendo apenas 4 dos estágios necessários para se chegar ao chefe deste mundo, incluindo a fortaleza, claro.
Como tradição nos jogos de NES, a primeira fase do jogo servia para que o jogador aprendesse a dominar os controles e entendesse as mecânicas do jogo, afinal, não fazia sentido jogá-lo no fogo logo no início.
A segunda fase mostra um cenário diferenciado da primeira, com um chão todo revestido em grama e tudo mais, bem bonito. Deu para ver que capricharam bem no jogo (2 anos de trabalho de Shigeru Miyamoto, Takashi Tezuka e mais um monte de designers e produtores).
A terceira fase (que é opcional) segue os moldes gráficos da primeira, mas com alguns desafios que só a Nintendo podia proporcionar. A única real diferença foi um inimigo que soltava um Boomerange e era um pouco mais difícil de matar do que os outros. Essa terceira fase teve mais peninha para a gente se divertir.
A quarta fase (também opcional) vinha depois de um bônus (falarei depois no final sobre todos eles) e era a fase mais difícil do primeiro mundo, pois era a primeira fase que se movia sozinha! Eu me impressiono em tê-la passado de primeira. Foi a fase que mais gostei do primeiro mundo, lembrava mundo algumas partes de Super Mario World.
À direita: Ficou bem legal, convenhamos. À esquerda: Eu sou o chefe dessa forteleza e vou lhe derrotar... ... .. .
A quinta fase também gostei bastante, tinha um cenário de gelo misturado com caverna que ficou bem agradável, sem contar que foi a primeira fase que percebi que haviam duas caminhos que davam em um mesmo lugar. Nesse fase apareceu os velhos Buzzy Beetles e tinha a clássica música das telas subterrâneas de Super Mario Bros. 1. Foi também a primeira fase onde houve a presença de água.
A sexta fase também trás uma característica nova: madeira, isso mesmo, trás aquelas plataformas que se movimentam que existem em Super Mario World e que ninguém gostava. Nessa fase, ela aparece pela primeira vez, e vai lhe atormentar até os tempos de hoje. Depois dela e de alguns bônus, finalmente temos o castelo!
"À direita: Primeiro bônus, muito a cara de Zelda, não? À esquerda: Terceiro bônus, jogo da memória!"
"O estranho segundo bônus simbolizado por uma carta de espadas: Acho que não era bem isso que ele queria..."



Depois disso, Toad informa que a Princesa Toadstool me enviou uma carta (na verdade, ele só me entrega, nem havia me falado antes, canalha, deve ser herdeiro daquele primeiro Toad que mostrava o dedo médio) e me entrega. É a primeira vez que tem alguma aparição dela no jogo, falando uma coisa que TODOS nós já sabíamos, mas tenho certeza que na época era novidade, e deve ter impressionado muita gente.
À direita: O Rei volta ao normal e nem me oferece um refrigerante... À esquerda: Carta do Capitão Óbvio, quero dizer, da princesa Toadstool.
