[Matéria] A evolução dos recursos gamísticos
Por Mario Toledo
Esta verdade já está presente nos video games há muito tempo, desde os primórdios, com os homens da caverna jogando seus consoles.
Para quem é das antigas, vai se lembrar de periféricos adicionais lançados para o Game Boy. Um de seus mais impressionantes recursos se baseava em uma pequena impressora, para imprimir fotos 8 bits conectadas a partir do cabo link.
Sim. Apesar de muito simples, o equipamento vendeu muito no Japão, onde acompanhava um jogo em que o jogador podia editar pequenas imagens, inclusive um molde de Miyamoto, para depois imprimi-la em um papel quase como uma nota fiscal.
Para quem era fã, deve se lembrar do recurso na Pokedex para impressão da foto de seu Pokémon. Este recurso funcionava para quem tinha o Game Boy Printer.
Para o próprio Game Boy, existia a Game Boy Camera para trabalhar em conjunto com o Game Boy Printer, para impressão de suas fotos.
Com a evolução dos consoles, ficou claro que apenas a possibilidade de jogar não era mais o único atrativo do equipamento.
Com a chegada das mídias em CD-ROM, os consoles que adaptavam do mesmo tinham recursos para reprodução de CD musicais. É muito mais do que nostálgico rever a tela de reprodução da playlist de seu CD no Playstation 1 ou no Dreamcast.
Seguindo a evolução natural, o Playstation 2 tinha o recurso para reprodução de filmes em DVD, o que facilitava quem tinha outro equipamento para assistir a filmes, iniciando o que chamavam de "2 em 1".
Hoje em dia, antes de comprar um video game, as pessoas estão cada vez mais considerando os benefícios adicionais vindos do equipamento, enquanto as fabricantes também estão cada vez mais querendo integrar recursos nos mesmos.
É essencial que qualquer video game possua uma porta USB. A facilidade do mesmo permite que o console se comunique com diversos periféricos, como controles sem fio, adaptadores e armazenamento de dados.
Para armazenamento massivo, muitos equipamentos estão se adaptando com dispositivos SD, usados também em outros equipamentos, como câmeras digitais.
Além disto, é essencial que um video game se comunique com a internet. Para tal recurso, o console deve ter um navegador padrão, que permite que o jogador navegue quando quiser, a partir do video game, e este é facilitado por possuir um dispositivo sem fio embutido, facilitando assim a conexão.
Ja virou padrão também que o console possua reconhecimento de imagens e vídeos. Assim sendo, assistir filmes e ver suas fotos favoritas, além de editá-las, é um pré-requisito para qualquer equipamento eletrônico.
O que vêm a partir disto é Bônus: Cada console possui sua diversificação e suas elaborações. Assim como o Wii possui o reconhecimento bluetooth para comunicação com seu controle, além do giroscópio e acelerômetro implementados no Wiimote.
O próprio Nintendo 3DS acompanhará uma quantidade gigantesca de features, como exibição de filmes em 3D, câmera 3D, acelerômetro, acesso a internet via Wireless e muitos outros recursos do qual nem muita gente conseguirá desfrutar.
Há 5 ou mais anos, ficávamos felizes e bobos quando um equipamento, principalmente o video game, possuia alguma integração com qualquer outro periférico que não fosse acompanhado com o mesmo.
Hoje em dia, ficamos frustrados quando o equipamento não possui acesso a internet. Isso me faz imaginar se no futuro teremos um equipamento único, como um computador, que terá celular embutido, portátil, e poderá ser conectado na TV para reprodução em Full HD.
E você, leitor?
O que acha da evolução eletrônica?
Como imagina os videogames daqui a 1 ou 2 anos?
Não deixe de comentar!
Quer divulgar a N-Party, fácil vá até a nossa pagina Divulgue?
Lembrando vocês que estamos concorrendo ao troféu GameWorlds de melhor Blog de Games do Brasil!
