Nintendo - 16/06/2013

[Diário de um jogador] Animal Crossing: New Leaf (parte 1)


Bem vindos a mais um "Diário de um jogador". Para quem não conhece, esta coluna se baseia nos relatos da jogatina de um único título, separado em artigos semanais, lançados periódicamente a cada Domingo.
Desde o último diário, nós estivemos tentando encontrar o melhor título para uma nova série de artigos para esta coluna. O lançamento de Animal Crossing: New Leaf e sua incrível funcionalidade de tirar screenshots com o apertar de dois botões nos permitiu elege-lo sem maiores dificuldades.
Apesar de Animal Crossing não ter um fim, pretendemos dar um limite nesta jogatina em algum momento. Logo, esperamos que vocês nos acompanhem todo o Domingo para conviver conosco cada momento desta jornada.



Logo de início, percebo que estou sentado em um banco de um trem, com um gato me observando. É engraçado que até no mundo virtual, eu preciso pegar um trem para chegar nos lugares que eu quero - assim  como qualquer fudido desprovido de dinheiro morador da região do Grajaú Interlagos.

Enfim o gato veio falar comigo, perguntando meu nome, e estranhamente me confundindo com uma menina. Depois de alguns esclarecimentos, o gato perguntou para onde eu estava indo. Eu tentei colocar "Interlagos", mas o limite de caracteres me impediu. Logo, decidi por nomear o local de "Diadema".
Para quem não conhece, Diadema é, simplesmente, o ponto de encontro de todos os perdidos. Todas as vezes em que me perdi na vida, ou peguei um ônibus errado, eu me deparei em um ponto obscuro de Diadema, no meio do cu de judas nos confins do Jardim Miriam, em São Paulo.
Poucos momentos depois de nossa conversa, cheguei a cidade de Diadema, desembarcando na estação de trem.


Logo que saí da estação, me deparei com uma grande quantidade de moradores, que, por um acaso, me confundiram com o prefeito da cidade. Somando 1 + 1, percebi que se passar pelo prefeito de Diadema teria suas vantagens: Eu finalmente me vingaria da cidade, tocaria o terror, jogaria lixo na porta dos vizinhos, acordaria todo mundo as 3 da manhã e não regaria nenhuma das plantas.
Sendo assim, em pouco tempo, eu já estava sendo oficializado na prefeitura, ajudando a plantar uma árvore como símbolo de um novo início.



De fato, eu realmente aguardei até as 3 da manhã, e tentei me socializar com meus vizinhos neste horário - mas todos já estavam dormindo. Então, colhi o máximo de lixo que consegui e deixei nas portas de suas respectivas casas.



Devido a minha recém-chegada, fui obrigado a me acomodar em uma tenda até ter dinheiro o suficiente para comprar minha casa própria. Isabelle, minha assistente, me deu uma pequena lanterna para me iluminar o espaço. Antes de sua saída, a própria me convidou a conhecer o Town Hall e exercer um pouco das minhas funções como prefeito.


Logo cheguei ao Town Hall, Isabelle me explicou um pouco das tarefas que teria que lidar. Apesar da pequena cadela falar demais, me simpatizei por seus gestos e acabei aceitando a idéia de me tornar prefeito para, talvez, fazer de Diadema uma cidade melhor.
Aguardei até o outro dia para dar um passeio pela cidade enquanto os moradores não estivessem dormindo, e acabei conhecendo meus vizinhos. T-Bone é um touro divertido, que gosta de fazer piadas, enquanto Becky é uma galinha fofoqueira, que adora falar dos outros pelas costas.



Aproveitei também para dar uma passada nas lojas da cidade. Minha vida de mendigo me ensinou a colher tudo o que é lixo para revender por alguns trocados. Estes trocados renderam, enfim, a compra de uma cama confortável, uma rede para captura de insetos e uma pá. Além disto, para manter meu glamour, colhi uma rosa para colocar em meus belos cachos morenos (qualquer um que não concordar será puro recalque).



Com minhas novas aquisições, passei grande parte dos demais dias correndo atrás de borboletas e outros insetos, além de cavar buracos pela cidade para entregar tudo o que conseguia de novo ao museu local, revendendo tudo o que se mantinha como repetido.



Quando não consegui mais encontrar insetos, frutas, ou vizinhos para fofocar, resolvi trabalhar um pouco nas minhas atividades de prefeito. Foi então que Isabelle me informou que eu deveria retirar a permissão para desenvolvimento da cidade. Tal permissão só me seria dada caso eu tivesse uma casa na cidade, e tivesse 100% de aprovação dos moradores.


Atingir estes requerimentos não seria fácil, mas resolvi arriscar. O que é um peido para quem já esta cagado, não? Afinal, viver em Diadema nem é tão ruim assim - talvez com um pouco de esforço, esta cidade possa se tornar um pouco mais amigável.

Esta foi a primeira parte deste Diário. Não deixe de acessar a N-Party semanalmente para acompanhar o desfecho desta história.

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